Veja diferenças entre microempresa, pequena empresa e MEI

Escrito por humanos

Quem sonha em empreender ou já tem o próprio negócio precisa diferenciar microempresa, pequena empresa e MEI. Essa escolha pode parecer complicada, mas ela afeta diretamente os impostos, as obrigações e as oportunidades de crescimento. E o melhor: entender a sua categoria vai garantir mais segurança e menos dor de cabeça ao longo da jornada.

Vem com a gente que vamos te mostrar as diferenças, limites de faturamento e até como fazer a transição para a categoria certa com tranquilidade em 2025.

O que é MEI, microempresa e empresa de pequeno porte?

Vamos por partes! MEI é o Microempreendedor Individual, a opção para quem trabalha sozinho ou está começando a empreender. Se você é autônomo, freelancer ou vende produtos de forma pequena, essa categoria é ideal para você. É rápida, barata e cheia de vantagens, como pagar menos imposto e ter acesso ao INSS.

A microempresa (ME) é para quem está crescendo! Aqui, você pode faturar mais, ter mais funcionários e até incluir sócios no negócio. Já a empresa de pequeno porte (EPP) é o próximo passo para quem já passou do limite da ME e precisa de mais estrutura e equipe.

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Essas classificações ajudam a organizar o mercado, facilitam a formalização e criam regras mais claras para cada tipo de negócio. Escolher a categoria certa te ajuda a evitar problemas com a Receita Federal e a conquistar mais benefícios.

Principais diferenças entre microempresa, pequena empresa e MEI

As diferenças entre essas categorias estão principalmente em:

  • Limite de faturamento;
  • Número de funcionários;
  • Possibilidade de ter sócios;
  • Obrigações fiscais e tributação.

O MEI pode faturar até R$ 81.000,00 por ano, pode ter apenas um funcionário e não tem sócios. A microempresa permite até R$ 360.000,00 por ano e dá liberdade para ter até nove funcionários no comércio/serviços ou até 19 na indústria.

Quando o negócio cresce ainda mais, a EPP entra em cena, permitindo faturamento de até R$ 4.800.000,00 por ano e até 49 funcionários no comércio/serviços (ou 99 na indústria).

Confira depois nosso post sobre estatística nos negócios: use dados para decidir melhor

Limites de faturamento e número de funcionários em 2025

Aqui estão os números atualizados para 2025:

  • MEI: até R$ 81.000,00 por ano e 1 funcionário;
  • Microempresa (ME): até R$ 360.000,00 por ano, até 9 funcionários no comércio/serviços ou 19 na indústria;
  • Empresa de pequeno porte (EPP): de R$ 360.000,01 até R$ 4.800.000,00 por ano, até 49 funcionários no comércio/serviços ou 99 pessoas se for na indústria.

Esses limites são importantes para você saber quando é a hora de mudar de categoria e como planejar o crescimento do seu negócio com mais tranquilidade.

Como saber em qual categoria minha empresa se enquadra?

Para descobrir em qual categoria sua empresa se encaixa, é só dar uma olhada no faturamento anual, número de sócios, número de funcionários e atividade principal da empresa.

Se você trabalha sozinho, fatura até R$ 81 mil e se encaixa nas atividades permitidas, você provavelmente é MEI. Agora, se tem uma loja pequena, uma indústria ou um prestador de serviço que fatura mais e tem uma equipe maior, sua empresa é uma ME. E, se já está com vendas grandes e contratando mais gente, é hora de pensar na EPP.

Exemplo prático: Uma manicure que trabalha sozinha pode ser MEI. Mas, se abrir um salão com três funcionários, vira ME. Se o salão crescer, contratar mais pessoas e aumentar o faturamento, pode virar EPP.

Benefícios de cada categoria para o empreendedor

Cada categoria tem suas vantagens, e a escolha certa vai ajudar no crescimento do seu negócio:

  • MEI: abertura rápida e sem custos altos, acesso ao INSS e emissão fácil de nota fiscal;
  • ME: possibilidade de ter sócios, mais funcionários, mais acesso a crédito e participação em licitações;
  • EPP: maior capacidade de expansão, competitividade para contratos maiores e benefícios tributários melhores.

E não importa qual categoria você escolhe, todas podem entrar no Simples Nacional, o que ajuda a simplificar a vida fiscal e administrativa.

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Exemplos práticos: empresas que se encaixam em cada perfil

  • MEI: uma costureira que trabalha sozinha e fatura até R$ 81 mil por ano;
  • ME: uma loja de roupas de bairro, com faturamento de R$ 200 mil e quatro funcionários;
  • EPP: uma fábrica de móveis, com faturamento de R$ 1 milhão e equipe de 20 pessoas.

Esses exemplos mostram como o modelo vai acompanhando o crescimento da empresa.

Como migrar de MEI para microempresa: passo a passo atualizado

Se a sua empresa cresceu e ultrapassou o limite do MEI, a migração para ME é o próximo passo:

  1. Solicite o desenquadramento como MEI no Portal do Empreendedor;
  2. Registre a empresa como ME na Junta Comercial;
  3. Atualize os cadastros na Receita Federal, prefeitura e outros órgãos;
  4. Ajuste as obrigações fiscais e trabalhistas.

Principais obrigações fiscais e contábeis em cada modelo

Aqui estão as obrigações principais de cada categoria:

  • MEI: pagamento mensal do DAS, declaração anual (DASN-SIMEI) e emissão de nota fiscal;
  • ME: escrituração contábil, pagamento de tributos conforme o regime escolhido, e entrega de declarações mensais e anuais;
  • EPP: controle rigoroso de receitas, despesas, folha de pagamento, impostos e declarações detalhadas.

“Diquinha” da Algar: Ficar em dia com essas obrigações é essencial para manter o negócio regular e conseguir acessar créditos e benefícios fiscais.

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Perguntas frequentes

1. Qual é o limite de faturamento para MEI e microempresa em 2025?

O limite de faturamento é diferente para cada categoria de empresa. Para o MEI, o faturamento anual não pode ultrapassar R$ 81.000,00. Já a microempresa (ME) pode faturar até R$ 360.000,00 por ano.

Esses limites são importantes para definir o enquadramento da sua empresa e garantir que você esteja dentro das regras do Simples Nacional, aproveitando todos os benefícios fiscais.

2. Como posso fazer a migração de MEI para microempresa?

A migração de MEI para microempresa (ME) pode ser feita com alguns passos simples, mas é importante que o processo seja bem conduzido. Para começar, é necessário solicitar o desenquadramento do MEI no Portal do Empreendedor.

Depois, o próximo passo é registrar a empresa como ME na Junta Comercial. Não se esqueça de atualizar os cadastros na Receita Federal, na prefeitura e em outros órgãos necessários.

Além disso, é recomendado ajustar suas obrigações fiscais e trabalhistas, sempre com o auxílio de um contador para garantir que tudo esteja correto e sem riscos.

3. O que caracteriza uma pequena empresa no Brasil?

Uma pequena empresa (EPP) é definida pelo faturamento anual entre R$ 360.000,01 e R$ 4.800.000,00, com base no Simples Nacional.

Além do faturamento, o número de funcionários também é um critério importante. EPPs podem ter até 49 funcionários no comércio/serviços ou 99 na indústria. A categoria é ideal para negócios que já estão em expansão e precisam de mais estrutura e maior capacidade de operação.

4. Quais são os benefícios fiscais e financeiros do MEI e da microempresa no Simples Nacional?

Tanto o MEI quanto a microempresa (ME) podem aderir ao Simples Nacional, um sistema de tributação simplificado que facilita o pagamento de impostos.

Com o Simples Nacional, o MEI paga menos impostos e tem acesso a linhas de crédito específicas, além de poder participar de licitações públicas.

A microempresa (ME), por sua vez, também paga menos impostos e tem uma maior capacidade de expansão, podendo contar com acesso a melhores linhas de crédito, o que facilita o crescimento do negócio. O Simples Nacional ajuda a descomplicar a parte burocrática, o que é uma grande vantagem para o dia a dia do empreendedor.

5. De que maneira a tecnologia pode ajudar na gestão de pequenas empresas?

A tecnologia é uma das melhores aliadas do empreendedorismo, especialmente para pequenas empresas. Ferramentas de gestão financeira, automação de processos, plataformas de vendas online e aplicativos de comunicação fazem toda a diferença no dia a dia do empresário.

Com o uso dessas soluções, é possível aumentar a produtividade, melhorar o controle financeiro e tomar decisões mais estratégicas para o crescimento do negócio. Investir em tecnologia ajuda a reduzir erros operacionais, otimizar o tempo e aumentar a eficiência geral da empresa, o que resulta em melhores resultados.

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