A computação em nuvem tem se tornado uma peça-chave para as empresas que buscam flexibilidade, escalabilidade e redução de custos operacionais. No entanto, muitas organizações ainda não estão aproveitando totalmente o potencial dessa tecnologia. Sabemos que a nuvem é essencial, mas será que você está utilizando-a de maneira eficaz e segura?
Este guia da Algar apresenta as boas práticas em cloud computing que vão transformar a sua jornada na nuvem e garantir resultados tangíveis. Aprenda mais a seguir!
Por que atualizar suas práticas em cloud computing?
A cloud computing evolui rapidamente, por isso, acompanhar as melhores práticas é vital para garantir que a sua empresa esteja tirando o máximo proveito dessa tecnologia. Ao migrar para a nuvem, se faz necessário adotar práticas que otimizem os custos, aumentem a segurança e melhorem o desempenho.
Ademais, a falta de boas práticas pode resultar em desperdícios de recursos, falhas de segurança e dificuldades operacionais. Com isso em mente, a atualização constante das suas estratégias na nuvem é fundamental para garantir que sua infraestrutura seja escalável. Aqui estão os benefícios de adotar boas práticas de cloud computing em empresas:
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Tenho interesse
- Otimização de custos: a nuvem oferece um modelo sob demanda, onde você paga apenas pelo que usa. No entanto, sem uma boa governança, é fácil acumular gastos desnecessários;
- Segurança aprimorada: a proteção dos dados é um dos maiores desafios da nuvem. As boas práticas em segurança ajudam a mitigar riscos e garantir a conformidade com regulamentações como a LGPD;
- Desempenho melhorado: monitorar e ajustar constantemente a infraestrutura permite que sua empresa garanta que os sistemas estejam sempre funcionando na sua melhor capacidade, evitando gargalos e falhas.
10 boas práticas em cloud computing: como otimizar a eficiência da nuvem
Agora, vamos explorar as principais boas práticas que podem ajudar a sua empresa a otimizar sua estratégia de cloud computing, além de antecipar as tendências emergentes que estão moldando o futuro da computação em nuvem.
Entre essas inovações, destacam-se o edge computing, que leva a computação para mais perto dos usuários finais, melhorando a latência e a performance; o uso de inteligência artificial para otimizar a alocação de recursos e prever demandas; e a crescente aplicação de blockchain para aumentar a segurança e a transparência das operações na nuvem. Veja só!
1. Governança e gestão de custos (FinOps)
Uma governança de custos eficaz é essencial para garantir que você não está pagando mais do que o necessário pela sua infraestrutura de nuvem.
Por exemplo, ao implementar FinOps, que é uma abordagem integrada de finanças, operações e TI, muitas empresas conseguiram otimizar seu uso de recursos e reduzir significativamente os custos. Um exemplo disso foi uma empresa de TI que utilizou ferramentas como o AWS Cost Explorer para monitorar e ajustar automaticamente os gastos com recursos subutilizados, reduzindo seus custos.
Essa abordagem permite que a empresa tenha visibilidade total sobre seus gastos e otimize os investimentos na nuvem. A chave está em ajustar o uso de máquinas virtuais e outros recursos conforme as necessidades reais do negócio, como fez uma startup de e-commerce que, ao identificar instâncias de máquinas virtuais subutilizadas, redirecionou esses recursos para outras áreas que exigiam mais poder de processamento. Como resultado, a empresa economizou e melhorou sua performance operacional.
2. Segurança e conformidade
A segurança na nuvem é uma prioridade inegociável. Implementar práticas de gestão de identidades e acessos (IAM) e adotar políticas de criptografia e backup regulares são fundamentais para proteger dados sensíveis.
Um exemplo claro disso vem de uma fintech, que, ao adotar práticas de IAM rigorosas, conseguiu evitar acessos não autorizados aos dados financeiros de seus clientes, mantendo a integridade e a confiança. Além disso, garantir que sua empresa esteja em conformidade com regulamentações como LGPD ou GDPR é um aspecto crucial.
Uma clínica de saúde, por exemplo, utilizou ferramentas de criptografia avançada e controle de acessos para atender aos requisitos da LGPD, protegendo os dados dos pacientes e evitando multas pesadas. Esse tipo de prática de segurança não apenas protege os dados, mas também fortalece a reputação da empresa no mercado.
3. Automação e orquestração
A automação de processos na nuvem ajuda a reduzir erros humanos e aumenta a eficiência operacional. Ferramentas de orquestração como Terraform e Kubernetes podem ser utilizadas para gerenciar a infraestrutura de maneira automatizada.
A automação permite ainda que você libere sua equipe de tarefas repetitivas, permitindo que foquem em áreas mais estratégicas. Ao utilizar AWS Lambda para automatizar o processamento de dados em tempo real, uma plataforma de e-commerce conseguiu escalar sua operação sem precisar aumentar a equipe de TI, mantendo os custos baixos e a performance alta.
4. Monitoramento e otimização de performance
A performance da nuvem deve ser monitorada constantemente para garantir que os recursos sejam ajustados conforme as necessidades do negócio. Ferramentas como CloudWatch permitem que você visualize e analise o desempenho da infraestrutura, identificando possíveis gargalos.
Um bom case de uso é o de uma plataforma de streaming, que, ao implementar um sistema de monitoramento em tempo real com o CloudWatch, conseguiu identificar rapidamente uma falha no sistema antes que ela impactasse os usuários, corrigindo o problema em minutos.
Essa prática ajuda a manter o desempenho otimizado e pode ser aplicada em diversos contextos, como quando uma empresa de mídia detectou uma queda de desempenho em suas instâncias de nuvem e, ao otimizar as configurações, conseguiu melhorar a velocidade de carregamento de seus sites em 30%, resultando em uma melhor experiência para o usuário final.
5. Resiliência e recuperação de desastres
Garantir que sua nuvem seja resiliente e tenha um bom plano de recuperação de desastres é fundamental para minimizar o impacto de falhas inesperadas.
Adotar práticas como multi-region replication também é uma boa estratégia para aumentar a resiliência, permitindo que seus dados sejam replicados em diferentes locais geográficos, protegendo-os de desastres naturais ou falhas de hardware. Empresas como uma grande rede de varejo online têm se beneficiado dessa abordagem, garantindo continuidade operacional mesmo em situações extremas.
6. Gerenciamento multi-cloud/híbrido
O uso de estratégias multi-cloud ou de nuvens híbridas pode ajudar sua empresa a evitar dependência de um único fornecedor, ao mesmo tempo em que melhora a flexibilidade e segurança.
Um exemplo disso é uma empresa de consultoria em TI, que combinou serviços da AWS para infraestrutura e da Google Cloud para big data, aproveitando os pontos fortes de cada provedor e evitando riscos associados à dependência de um único fornecedor.
Esse tipo de abordagem também pode ser aplicado a empresas que necessitam integrar recursos de nuvem com suas infraestruturas on-premise, como fez uma grande instituição financeira ao integrar sua nuvem privada com a nuvem pública, oferecendo maior controle sobre dados sensíveis enquanto se beneficiava da escalabilidade da nuvem.
7. Otimização de recursos (rightsizing)
A prática de rightsizing consiste em ajustar os recursos de TI à demanda real da sua empresa, evitando o desperdício de capacidade na nuvem.
Um exemplo disso é uma plataforma de vídeos online que, ao ajustar o tamanho das suas instâncias de máquinas virtuais, conseguiu reduzir significativamente o uso de recursos e, consequentemente, os custos com a infraestrutura. Com isso, a empresa conseguiu otimizar seus gastos em mais de 20%, sem comprometer a qualidade do serviço.
Ajustar as instâncias de máquinas virtuais, bancos de dados e outros recursos de acordo com a demanda é uma das melhores maneiras de garantir que você esteja pagando apenas pelo que realmente utiliza, além de melhorar o desempenho.
8. Cultura DevOps/CloudOps
A cultura DevOps/CloudOps promove a colaboração entre as equipes de desenvolvimento e operações, acelerando a entrega de soluções e aumentando a eficiência.
Imagine uma empresa de software que, ao implementar ferramentas de integração contínua e entrega contínua (CI/CD) com Jenkins e Docker, conseguiu reduzir em 40% o tempo necessário para lançar novas funcionalidades, melhorando sua agilidade e desempenho.
Essa integração entre equipes permite que o processo de desenvolvimento e a gestão de nuvem aconteçam de maneira mais colaborativa, garantindo que as mudanças sejam feitas de forma mais rápida e sem comprometer a qualidade.
9. Sustentabilidade na nuvem
A sustentabilidade na nuvem é cada vez mais relevante. Escolher provedores de nuvem que utilizam energia renovável ou adotar práticas que otimizem o uso de recursos pode reduzir o impacto ambiental.
Além disso, ao implementar práticas como a utilização eficiente de recursos, empresas podem reduzir o consumo de energia e minimizar o desperdício, algo que é cada vez mais importante no contexto atual de sustentabilidade.
10. Uso de IA e machine learning para otimização
A utilização de IA e machine learning na nuvem pode otimizar processos, prever demandas e automatizar tarefas. Por exemplo, uma empresa de marketing digital utilizou machine learning para prever picos de tráfego e ajustar automaticamente seus recursos na nuvem, garantindo que sua infraestrutura suportasse a demanda sem falhas ou custos excessivos.
Sua empresa pode aplicar IA para antecipar necessidades de recursos, ajustar o desempenho e melhorar a experiência do usuário. Esse tipo de otimização leva a uma eficiência aprimorada e pode transformar sua estratégia de cloud computing.
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